quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Círculo Precioso Amarelo

Círculo Precioso Amarelo



Dia 08/12, Dia de Oxum... Sexta-feira, Oxum, Lakshmi, Afrodite... As deusas da beleza, amor, abundância/fertilidade. Oxum, Nossa Senhora da Conceição, no dia da justiça e Nossa Senhora da Rosa Mística. Um poderoso dia para 6 mulheres se reunirem em mais um Precioso Círculo de Mulheres. 
Energizadas pela alegria, espontaneidade e descontração do amarelo, que também nos remete ao ouro, a prosperidade... A abundância que as deusas de hoje tanto gostam. 

Vivenciamos o arquétipo de Oxum, reconhecemos esta face em cada uma de nós e a honramos. 

As nossas Ametistas foram energizadas e a partir delas a irradiação da energia trabalhada hoje a todas as mulheres....



Para finalizar, Afrodite nos dá o seu recado através do Oráculo que traz sempre as mensagens certeiras.

Mulheres radiantes, alegres e exalando beleza e sensualidade ofertam sua dança a Deusa e deixam a energia fluir aos dias que se seguem, ainda com as marcas deixadas dentro de cada uma!

Saphyra
Escrito em 13/12/17

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Círculo Precioso Cor de Rosa

Círculo Precioso Cor de Rosa



12 mulheres sentiram-se chamadas para uma tarde amorosa, abençoada sob as graças de Kuan Yin.
O aroma da lavanda foi lhes acolhendo e ao redor da deusa sentamos em comunhão, compartilhando um pouco de nós com outras mulheres que juntas buscavam por coisas tão distintas, mas todas envoltas de uma energia comum: o amor.

A fala conduzida pela sagrada flor do Oriente, a lótus cor de rosa, símbolo da sabedoria, nos dando as palavras certas, o aconchego e segurança de que podemos dizer aquilo que tanto estamos guardando dentro de nós.
E Ela, Kuan Yin, ao centro, rodeada por suas oferendas, flores, frutas, incensos, lavanda, óleos, a vela que aqueceu os nossos corações, e entregamos a Ela todos os nossos lamentos, com a certeza de que "Aquela que ouve os lamentos do mundo" estaria nos ouvindo e a Senhora da Compaixão saberia o que seria melhor para cada uma de nós. A Ela entregamos e confiamos!

Em nossa troca compreendemos o amor incondicional e o verdadeiro perdão!

Unidas entoamos OM MANI PADME HUM e as lágrimas chegaram em um lindo momento de pura emoção.

O Cor de Rosa nos transformou e a suavidade, ternura e amor se espalhou entre nós e reverberou a todo universo, que clama por amor!



O lírio ofertado que perfumou o ambiente, na dança e canção foi citado, anunciando a próxima Mãe que nos alimentará no próximo encontro: "...colhendo lírio lirulê, colhendo lírio lirulá, colhendo lírio para enfeitar o meu gongá..."

Saphyra -
Círculo Precioso Cor de Rosa - Realizado em 19/08/2017

sábado, 22 de julho de 2017

Danças Femininas Integradas

Danças Femininas Integradas

Resumo: A aula de Danças Femininas Integradas une diversas danças femininas (ancestrais e contemporâneas), espiritualidade feminina (ao vivenciar a dança como uma prática sagrada que nos conecta com o divino), terapias, meditações e trabalhos corporais para despertar a consciência do seu corpo e da sua própria feminilidade, acessando energias femininas guardadas e reconhecendo as já despertas, entrando em contato com as várias faces de nós mesmas. Uma forma de cura, integração, celebração, transformação e muito mais... que descobriremos dançando.



A essência feminina habita em nosso corpo, a espiritualidade feminina atua no corpo, e a dança é uma das formas mais rápidas de acessá-la, resgatá-la ou despertá-la.
Na Antiguidade a dança e a espiritualidade não se separavam, a dança era uma maneira de se conectar com o divino, dando à mulher a condição de se identificar com a deusa.

“Cantar, dançar e rezar não eram atividades separadas. Tudo podia ser, e era, pertencente ao sagrado.” (Lucy Penna)

“Quando o ser humano da antiguidade dançava, ele vivenciava os deuses em torno de si.” (Maria-Gabriele Wosien)

A dança é uma oração em movimento, e nosso corpo é o templo onde o sagrado habita.

Através da prática de diversas danças femininas (ancestrais e contemporâneas) transitaremos entre as mulheres de diversas culturas em diferentes períodos, descobrindo-as dentro de nós.
Experimentando diferentes maneiras de dançar, de se expressar através do corpo, explorando diferentes qualidades de movimento e trazendo a essência primordial que faz com que aquela dança aconteça em seu corpo, buscaremos a sutileza de cada gesto, respeitando os detalhes, reativando em nós a memória ancestral que olha para o corpo e para o feminino de uma maneira diferente da que nos foi ensinada no mundo moderno.

“As danças ancestrais incorporam padrões sagrados ligados à imagem arquetípica da Grande Mãe” (Laura Shannon)
Imagens arquetípicas que através da dança apenas recordamos e voltamos a ser a mulher que já fomos há milhares de anos quando éramos consideradas sagradas.
Reproduzir danças ancestrais no mundo contemporâneo reverbera algo em nós, são mensagens codificadas através da estrutura, da forma, da intensidade, do peso, tamanho, ritmo, tempo ou postura de cada dança, tudo tem um significado simbólico e carrega uma mensagem, que com olhar atento e amoroso, sensivelmente, podemos decifrar a sabedoria oculta em cada dança.

Através da dança oriental (dança do ventre), danças ciganas (em toda sua diversidade), indianas, havaianas, persas, italiana, danças bálcãs, circulares, diversos folclores, dança terapia, meditações guiadas, uso de oráculos, ervas, aromas, imagens, poesias, cantos,  artes manuais, métodos de Educação Somática para o desenvolvimento da consciência corporal entre outras técnicas que possam auxiliar a atingir os objetivos de cada encontro, vamos trilhando uma jornada de resgate da nossa feminilidade.

Dançando esta diversidade de danças femininas mobilizamos diferentes energias dentro de nós, ativamos as diversas mulheres que habitam em nós, despertamos energias femininas guardadas e reconhecemos as já despertas, entrando em contato com as várias faces de nós mesmas desenvolvendo a consciência de si própria.
A vivência de cada aula despertará sensações, emoções, lembranças que serão liberadas através do corpo em movimentos individuais que partem do poder criativo de nossos ventres, tornando-se uma forma de cura, integração, celebração, transformação e muito mais... que descobriremos dançando.

Aulas semanais com Saphyra (Cristiane Wilson) – Bailarina profissional, professora e pesquisadora de danças étnicas desde 1996. Atua especialmente com dança oriental, danças ciganas e indianas. Graduada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi com especialização na Arte do Movimento – Laban. Tem se dedicado às pesquisas de dança vivenciando diretamente com as comunidades no Brasil e em diversos países, buscando além da reprodução dos movimentos, mas a essência da dança absorvida pelo contexto em que ela acontece. Sócia-proprietária da Boutique Cigana, comércio criado por sua mãe há 40 anos, atualmente segue dando continuidade a este trabalho junto ao seu espaço de danças e terapias onde oferece aulas regulares de dança, cursos, workshops, vivências e terapias voltadas a cura e resgate do feminino sagrado e autêntico. Guia do Círculo de Mulheres “Círculo Precioso”, Moon Mother preparada por Miranda Gray para oferecer a Bênção do Útero e a Cura do Útero.

A prática semanal de Danças Femininas acontece às terças-feiras 19:30 h em Saphyra Espaço de Dança ou em vivências esporádicas em datas previamente agendadas. 

Saphyra (Cristiane Wilson)

sábado, 15 de abril de 2017

Páscoa, Ovos, Coelhos e Renascimento. A Deusa Eostre.

Páscoa, Ovos, Coelhos e Renascimento. A Deusa Eostre.


Páscoa, celebração cristã que comemora a ressurreição de Cristo, o retorno à vida.
Em inglês Easter e em alemão Ostern, termos derivados da deusa Eostre, também conhecidacomo Eastre, Esther, Ostera, Oester e sua celebração Ostara, que comemora a chegada da Primavera.

Eostre é uma deusa donzela, deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo saxônica, nórdica e germânica. Seu símbolo é a lebre e o ovo. A lebre (ou coelho) representa a fertilidade pelo seu poder de se reproduzir rapidamente e em grande quantidade, e o ovo representa os novos começos, a renovação, o início de uma nova vida.

Eostre tinha adoração por crianças, adorava cantar e lhes entreter, elas a seguiam onde quer que ela fosse.
Um dia, Eostre, estava sentada com as crianças em um jardim e um pássaro voou sobre ela e pousou em sua mão. Eostre, após dizer algumas palavras mágicas, o transformou em uma lebre, deixando as crianças maravilhadas. Mas com o tempo perceberam o animal infeliz com a transformação, pois não podia mais cantar e voar. Logo, as crianças pediram que revertesse o encantamento, mas Eostre não conseguia. Então, esperou o inverno passar e na chegada da Primavera, quando seus poderes se tornam mais fortes, a Deusa transformou a lebre novamente em pássaro que comemorando sua liberdade botou ovos em homenagem à Eostre e às crianças, em agradecimento transformou-se novamente em lebre, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
E, Eostre para lembrar as pessoas de seu ato tolo de transforma-lo em lebre sem seu consentimento, interferindo no seu livre-arbítrio, inscreveu a figura da lebre na lua, que pode ser vista até hoje por nós.
 
Páscoa, ovos coloridos, coelho, renascimento e primavera. O que tem em comum?

Tanto a páscoa cristã como as celebrações de chegada da Primavera celebram a chegada ou retorno à vida.
A chegada da Primavera, depois do inverno, o retorno à vida após o recolhimento. Cristo ressuscitou após um período de recolhimento.
Celebrações à deusa Eostre eram comemoradas no primeiro domingo de Lua Cheia após o equinócio de Primavera (no hemisfério norte), na mesma data em que celebramos a Páscoa.
Nos cultos à Deusa, ovos pintados com vários símbolos mágicos eram lançados ao fogo ou enterrados como oferenda. Este antigos cultos foram absorvidos e misturados às comemorações judaico-cristãs e se transformaram no costume da entrega do ovos pelo coelho e troca de ovos durante a Páscoa, que celebra o renascimento, o ressurgimento de uma vida nova, a ressurreição d'Aquele que morreu e renasceu. 
É o momento de deixar nascer aquilo que deixamos morrer, deixar surgir o novo e deixar crescer aquilo que plantamos com amor.

Boa Páscoa! Feliz Ostara (hemisfério norte)!
Sob as benção do Cristo Ressucitado e da Deusa Eostre vivos nos símbolos da Páscoa!
Que os coelhinhos incrivelmente férteis lhe tragam muitas coisas novas através dos ovos deliciosamente feitos de chocolate!




Saphyra (Cristiane Wilson)