quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Círculo Água Marinha por Saphyra

Círculo Precioso Água Marinha por Saphyra

O 20° Círculo, caminhamos para o 21° e encerramento deste ciclo, das pedras preciosas, e começamos a re(pensar) como serão nossos Círculo a partir do próximo ano...
Aqui estão: Luiza, Cássia, Lu Vaiano, Silvana, eu e pela primeira vez a Tábata.

No altar: instrumentos de percussão para simbolizar o tempo

E abrimos o Círculo falando sobre a falta de tempo e é sobre o tempo que queremos refletir. 

É notável o frequente cansaço em muitas pessoas e inegável perceber que as pessoas estão sempre correndo... Sim, precisamos ter consciência de que o tempo está mudando, o tempo está diferente, e aquilo que antes conseguíamos fazer em um determinado tempo, hoje o mesmo tempo não é mais suficiente para a mesma tarefa. É comum escutar que o dia deveria ter 48 horas, pois pensamos que as 24 horas não está sendo suficiente para realizarmos todas as tarefas. Como é pensar que não temos mais as 24 horas? Já está comprovado que a terra está girando mais rápido e que o dia deve estar em 19 horas apenas.

O século XXI é marcado pela velocidade, a tecnologia vem para nos oferecer ferramentas para que agilizar todas as tarefas, hoje não preciso mais ligar para 10 alunas para dar um aviso, basta enviar uma única mensagem pelo whatsapp que atinjo as 10 alunas ao mesmo tempo, não preciso mais ir até o banco e pegar fila para pagar uma conta, sem sair de casa posso paga-la pela internet, não envio mais cartas para os clientes comunicando uma promoção que além de eu ir até o correio a correspondência levaria dias para chegar, hoje basta um clique que um mesmo comunicado chega em segundos a milhares de pessoas por programas de envio de e-mails os redes sociais. O mundo torna-se veloz, assim como o tempo, e ainda assim, com estes sistemas a nosso favor, não conseguimos dar conta das tarefas como se dava antes.

O mundo veloz, exige pressa, agilidade... E com isso vem a cobrança, tudo tem que ser para ontem, e aos que prestam serviços resta se desdobrar para servir, para atender. Na velocidade a qualidade dos serviços caem, não se pode esperar uma costureira preparar um vestido, elaborar, ter tempo hábil para criar e trabalhar sob medida, hoje compra-se tudo pronto, reina a produção em série. Em diversas áreas, tudo é aprendido rapidamente e em poucas horas já se torna especialista em determinada área, e a falta de qualidade vai permeando a nova era e a falta de tempo te faz confortar com a falta de qualidade. 

O século XXI, é o século das super mulheres, aquelas fazem sempre mais de uma coisa ao mesmo tempo, enquanto cozinha, assiste a novela, escuta o marido, lava a louça, atende ao telefonema de trabalho e olha pelos filhos que brigam enquanto se divertem... e é aí, que se esquece a panela no fogo, o arroz queima, que ouviu o que marido falou, mas não escutou e não se lembra de uma informação importante que foi dada e não percebeu como a criança caiu da escada. E este mulher, tem um tempo ocioso, e é este tempo que ela vai ocupar para fazer tudo o que não deu conta de fazer nas 24 horas do dia, este tempo (ocioso) não existe mais. 

Como lidar com esta mudança? Como você se relaciona com este novo tempo? O que fazer para evitar que o turbilhão de informações lhe cause futuros problemas?
Qual o seu momento de paz? Qual o tempo que você se dá para cuidar de você mesma? Qual sua maneira de meditar em meio a tudo isso?

"Buscar o equilíbrio em seu interior", "Procurar momentos de paz", "Meditar",  "Priorizar"...

Como é a sua relação com a música? Como você percebe o tempo de cada música? Como você sente o tempo da execução de cada movimento? Qual o tempo necessário para determinada ação? 

Círculo realizado em 16/08/2015
escrito por Saphyra em 27/08/2015 (11 dias depois, por falta de tempo)




segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dervixes (Shokry Mohamed)

Dervixes

Creio em ti e em seus giros
Creio em todo o universo que te rodeia
Creio em tudo que sabe do universo
Creio em cada círculo que gira

Me enfeitiça sua música encantada
E seus ritmos tranquilos e agitados
Creio em tudo o que te rodeia e o que você rodeia

Gira desenhando círculos
sobre cada círculo, coloca um desejo,
uma esperança, um conselho e uma história

Gira e giramos contigo, deixando escapar estrelas de ti
Gira ao redor da luz, do amado e do amor
Gira a redor do panteão do nosso santo
Gira, Gira, Gira

Gira dentro dos corações
Gira como o sangue circula pelas veias
Gira ao redor da vida e da morte
Gira na terra e no céu
Gira e cada tempo e em cada momento
Gira sobre o planalto da Anatólia
Gira ao redor do Tibet e do Amazonas
Sobre as montanhas do atlas e ao longo do Nilo,
à beira do Mar Morto e do Mar Egeu
Gira sobre os templos da Índia e suas mesquitas
Gira na profundida do universo,
Gira entre os povos e aldeias, entre a multidão, sem fome, sem guerras,
envolvendo coração, inocência e ternura
Gira pela irmandade,
pela união do espírito
pela beleza do espírito
por eles e por mim,
Gira por mim
Gira, Gira, Gira

Gira antes do amanhecer de depois
Gira pela manhã  e pela noite
Gira em todos os tempos
Gira no verão e no inverno
Sob a chuva e o trovão
Sob o sol e sobre a neve
entre o verde das árvores
Gira na primavera e no outono
Gira em cada tempo e cada momento
Gira ó maior de todos os homens
Gira e eu giro contigo.

Vejo o sol girando
A terra gira sob seus pés
A Lua em companhia das estrelas gira
Tudo que te rodeia gira
E você gira sobre terra sólida
desenhando linhas invisíveis
som cor, sem forma e sem deixar buracos
círculos enormes e sem fim
Gira, Gira, Gira

Gira ó maior de todos os homens
e eu girarei contigo
E em sua companhia
Gira, Gira, Gira.




Shokry Mohamed
em La Bailarina Del Templo

Círculo Ametrino - por Saphyra

Círculo Precioso Ametrino - escrito por Saphyra

Mais um Círculo, o novo e o antigo se encontram, um novo Círculo revisita Círculos que já foram vivenciados, um novo espaço, novos personagens que escrevem uma outra história, outras impressões e sempre cada momento é um momento e cada Círculo único!

Somos em 5 (Luiza, Silvana, Cássia, Liza e eu, Saphyra), o novo espaço é preparado para receber pela primeira vez nosso Círculo de Mulheres que Dançam, a energia circular que já está implantada no espaço antigo, hoje chega neste novo local e seguiremos nesta energia fluida de troca que seguiremos nesta roda.
O altar traz o Encontro dos Círculos Ametisa e Citrino já realizados. No centro, a imagem de Ganesha, a mesma do Círculo Citrino, aquele que abre os caminhos, aparece novamente neste Círculo, o primeiro realizado neste espaço para abrir uma nova etapa dos nossos Círculos a troca entre espaços. E também estão neste altar, as ametistas, para nos lembrar que a pedra que abriu nosso ciclo foi o Círculo Ametista, e as ametistas foram e são o símbolo de união entre mulheres que fazem ou já fizeram parte desta roda, o nosso "elo de conexão" que nos uniu e nos fortaleceu enquanto Círculo, hoje restam poucas ametistas e lá estão elas, no altar, a espera novas mulheres que farão parte deste movimento. Hoje, a Liza, recebe a sua.

O Círculo que segue num movimento cíclico, que assim como a roda caminha, gira, transforma, e se mantém aberto à possíveis mudanças, adaptações e principalmente transformações. Nos encontramos em busca de algo transformador, somos a própria mudança, fazemos parte de um Círculo de Mulheres que Dança, e assim como a dança seguimos o fluxo do movimento e deixemo-nos transformar... Nossos Círculos caminham para o encerramento de um ciclo, em breve o 21° Círculo Precioso encerrará o ciclo das pedras preciosas, que nos moveram, motivaram, inspiraram... mas hoje tem se esvaziado, perdido o sentido, pois algo mudou e se mudou vamos lembrar da flexibilidade do bambú (o nosso bastão de fala) e seguiremos no fluxo do novo, que ainda vai chegar.

Revisitando os Círculos anteriores (ametista e ametrino) resgate-se a questão: " Que sentido tem a dança para cada um de nós?".
Em primeiro lugar: a lembrança. Aquela que um dia questionou, há tempos não visita mais este Círculo, não visita a dança neste espaço, será que continua dançando? Será que a dança já não lhe faz mais sentido? E mais uma vez, reflito: de fato estamos em eterna transformação, vivemos em movimento e cada um tem seu tempo, seu momento, e o quanto a dança faz parte da vida de cada um, é muito individual.
As respostas de hoje são outras, outras mulheres, outras histórias, outros propósitos, outro tempo:
A possibilidade de viver vários personagens e levar isso para sua vida, retornar a si mesma, alegria!!!
Se um dia e disse: vida! Hoje eu digo: transformação! A vida sempre no movimento de transformação.

No Círculo Citrino o altar foi composto por peças utilizadas na última apresentação (véu, flores, etc) e hoje o altar é composto por elementos trazidos por cada uma das participantes, elementos que sejam importantes para cada uma e falem de sua dança:o xale, o pandeiro, a tornozeleira de guizos, o sapato de flamenco, as castanholas, uma saia, um véu. O que cada um destes elementos falam sobre cada uma de nós?
O xale emprestado traz a memória da primeira apresentação com outro xale emprestado, mas que faz reviver cada momento daquele dia. O pandeiro, colorido, é símbolo daquele momento em que o sentir-se estrela vem a favor do nosso trabalho, vem na medida certa, suficiente para trazer alegria àquela que deseja simplesmente sentir e transmitir alegria. A imaginação voa e chega a uma momento em que se vê dançando na praça com o pandeiro, seus olhos brilham e nos faz viajar junto em sua fantasia. A tornozeleira de guizos fala muito mais do que um estilo de dança, aparece muito além do que um simples acessório ou peça de vestuário, fala de individualidades, desejos e vontades, encontros e desencontros que a dança traz, descobertas e caminhos escolhidos. Os sapatos, as castanholas - o tempo - o momento de cada um, queremos mais do que dominar movimentos, queremos tocar o outro! Para tocar o outro, precisamos ser tocadas, a música precisa tocar minha alma. Que música te move? Como te move?
A saia, os véus, uma história, um momento, uma nova fase, as novas fases, e de novo a transformação.
Algo que me move, o movimento, o Círculo, a roda, que gira, gira, gira, gira para transformar, e então os Dervixes.


Finalizamos nosso Círculo transformador com um poema, assim como o Círculo Ametista foi encerrado, hoje encerramos com a imagem dos Dervixes que giram, giram, gira... se esvaziam de si e transformam (-se). Leia: Dervixes de Shokry Mohamed

Círculo Precioso Ametrino
Dia 28/07/2015 em Saphyra Espaço de Dança - Unidade Tatuapé
escrito por Saphyra

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Círculo Lepidolita por Saphyra

Círculo Lepidolita - 21/04/2015
escrito por Saphyra






Somos em 10 (Mariana, Cassia, Verinha, Élen, Silvana, Ila, Marcia, eu, Bete e de repente a Vitória)

Breves apresentações individuais novamente se fazem necessárias, após os olhares curiosos apresentarem a questão: "Quem é ela? O que ela faz?"



O altar produzido pela Cassia trouxe a questão: "O que é o feminino?"
Mulher forte x Mulher de força
Aquele vaso com flores falava de uma mulher feminina, delicada, doce buscando descobrir onde encontra-se a doçura, buscando respostas.
Respostas apresentadas pelo perfume, lingerie, piteira, leque, brinco, colar, a filha, boneca, ioni, absorvente... 9 mulheres responderam a questão, e poderíamos estar em milhares, teríamos milhares de respostas, infinitas seriam...

Feminilidade x Feminismo

Onde reabasteço minha essência feminina?

Força masculina / Poder masculino
Poder Feminino / Força Feminina

A pedra Lepidolita com seu tom rosado violáceo vem para nos lembrar que deve haver equilíbrio entre as polaridades: masculina e feminina; físico e espiritual; coração e mente; racional e emocional; yin e yang... Que é preciso reconhecer cada aspecto para alcançar o equilíbrio. Ahhh! A dança, que mais uma vez nos serve como canal na busca deste equilíbrio, num trabalho total, pelo corpo, pelo movimento, pela experimentação das diversas possibilidades de movimento que cada momento dançado traz. 

Encontrar a sua essência feminina... aaah parece fácil!!!
Somos mulheres. Mas, como sentimos e percebemos isso em nosso cotidiano?!
Ao utilizar uma saia? Ao vestir um brinco? Ao cozinhar? Cuidar das plantas? Ao dançar?...e, mais uma vez, nos deparamos com infinitas possibilidades de nos (re) encontrarmos com o nosso feminino, que se faz sagrado. 


Assunto que se desdobra, ao falar de nós mesmas nos enxergamos nas histórias das outras, percebemos que somos iguais, que somos diferentes, e que embora pertencentes ao mesmo gênero, nos percebemos de maneiras diferentes, resgatamos nosso feminino e trabalhamos com nossa feminilidade dentro do que nos é conveniente, como nos sentimos melhor e como estamos preparada para lidar com esta essência. Dizer que concluímos este assunto é uma ilusão, mas este Círculo parece ter atingido seu objetivo: instigar a reflexão de todas presentes e transformou em lágrimas emocionadas aquela que acaba de se descobrir feminina.

O Oráculo das Deusas, sempre bem vindo, encerra mais um Círculo Precioso com mensagens certeiras para cada uma de nós!


Círculo Precioso Lepidolita
Realizado em 21/04/2015 em Saphyra Espaço de Dança - Unidade Pari
Escrito por Saphyra em 12/05/15

quarta-feira, 18 de março de 2015

A Pedra Jade

Jade

Jade é o nome dado às pedras trazidas da China e da América Central à Europa.
É o termo genérico referente a dois minerais nobres, a jadeíta e a nefrita, que tem como composição básica os óxidos de Silício (Si), Alumínio (Al), Sódio (Na), Magnésio (Mg) e Cálcio (Ca) que, devido à reação como o Ferro, adquirem colorações esverdeadas, variando desde tonalidades muito claras (esbranquiçadas) a um verde escuro-azulado.
Caracterizam-se, sobretudo, pelo brilho e dureza e seu valor está, em grande parte, associado à sua raridade, dado que as condições para a sua produção são bastante especiais: baixas temperaturas e alta pressão em zonas de falha geológicas, o que faz com que, em todo o mundo, haja somente 10 ou 11 regiões produtoras.
O Jade é valioso ainda hoje por sua beleza. Suas muitas cores são apreciadas, mas a cor verde-esmeralda, o jade imperial, é muito admirada e procurada por colecionadores.

Possui forte conexão com a Lemúria. Atrai força. Abre caminho para as vidas passadas, especialmente as vividas no oriente. Alivia desarranjos no sistema imunológico. Gera amor divino ou incondicional. Esta associada as principais virtudes: coragem, justiça, misericórdia, modéstia e sabedoria.
Confúcio disse que o jade serviu como um lembrete de integridade da mente e da alma.
Energia: Receptiva
Planeta: Vênus
Signo: Touro
Elemento: Água
Objetivo: amor, sabedoria, cura.
Chacra: Cardiáco

Entretanto, grande parte de seu valor e conteúdo simbólico está, inegavelmente, associado à cor verde, que relacionavam os antigos mesoamericanos à vegetação, às água e, em especial, nos relatos míticos, ao milho - alimento básico das populações.
De um modo geral, fontes escritas oferecem abundantes descrições sobre o jade, enquanto símbolo de vida, e mais que isso, como gema geradora de vida: contas e pedras desse material eram colocadas na boca dos mortos como um substituto do coração; as jovens recém casadas recebiam de presente esses mesmos objetos para garantir a concepção. Muitos acreditam que a pedra jade é a pedra da imortalidade, uma pedra com valor muito alto espiritualmente e financeiramente.

Levando em consideração as duas palavras grifadas do parágrafo anterior: verde e financeiramente, gostaria de fazer um paralelo entre elas e a palavra prosperidade.
O que é prosperidade?
Do latim prosperitate, refere-se à qualidade ou estado de próspero, que, por sua vez, significa ditoso (boa sorte), feliz, venturoso, bem-sucedido, afortunado (Novo Dicionário Aurélio, versão 5.0, e Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001).
O que significa ser próspero para você?
E se fizermos um outro paralelo entre ser próspero e lidar positivamente com o dinheiro?
Como é sua relação com o dinheiro?

Pesquisa realizada por Silvana Pagotto

Círculo Precioso Jade

Círculo Precioso Jade - escrito por Saphyra

Chegou o dia de mais um Círculo Precioso! Aquele encontro tão esperado e que a cada dois meses esperamos com grande expectativa, sabemos a data, desconfiamos do tema, mas só saberemos que caminho ele vai seguir no momento presente. Será este o grande atrativo que nos faz estar presente? A curiosidade instigada? O que gera em nós a necessidade de "estar"?

Ao abrir o espaço me deparo com a imagem do Lord Ganesha, aquele que me recebe todos os dias ao adentrar neste espaço, é preciso preparar o ambiente que ficará a espera de mulheres, quantas? É sempre uma surpresa.

Silvana é a primeira a chegar, e prepara o altar, enquanto eu recepciono quem devagar vai chegando.
Altar preparado, mulheres sentando para compor este Círculo, um aroma no ar, um som e sorrisos.
Silvana, Cássia, Mariana, Ila, Marlêne, Luciana, Bete e eu - Somo em 8, o número do infinito, aquele que gira, o que faz o dinheiro circular, o dinheiro que instiga mais ainda nossa curiosidade: porque dinheiros simbólicos compõem o altar?
Três 'caras' novas despertam o interesse: "quem são elas?", é necessário uma apresentação e o que faz com que cada uma esteja aqui, na dança e neste momento presente, é exposto em cada fala:
Aquela que teve sua primeira aula no dia anterior, hoje está presente neste Círculo e nos fala sobre a dança como um reencontro. E há a outra que afirma que através da dança é como se Deus ficasse perto de nós. E há aquela que não encontra explicação no porquê abrimos mão de qualquer coisa para estar aqui.




Em nosso altar, baseado na pedra do dia "Jade", representada dentro de uma lamparina, simbolizada pelo tecido verde, vem associada com a prosperidade. Aquela que também tem uma forte conexão com a alegria. A taça com água mostra a pureza da pedra, associada também ao símbolo da vida.
O dinheiro, muito verde, e o Senhor Ganesha, o mesmo que nos recepcionou ao chegar a este espaço, a este Círculo.
E a proposta de conversa trazida pela Silvana partiu da sua pesquisa referente a pedra Jade, que pode ser visualizada nesta postagem: A Pedra Jade




* O que é prosperidade?
* Você é próspero?
* Qual sua relação com o dinheiro?
* Qual o papel do dinheiro? Que lugar ele ocupa na sua vida?

"A prosperidade deve trazer felicidade", e de repente a conexão entre as qualidade da nossa Jade.
"O universo é abundante", "estar no lugar certo, na hora certa e confiar que Deus te leva", "a importância de nos conectar com nossos talentos"...

E qual seria esta relação entre prosperidade e felicidade? Dinheiro traz felicidade ou felicidade traz o dinheiro?
Sim, sabemos da importância do dinheiro, ter ou não ter não é a questão, mas como nos relacionamos com ele e de que maneira ele está ligado a sua felicidade.
"Tirar de dentro de você o que te traz felicidade"

Levamos o foco ao que nos dá prazer e o quanto o dinheiro contribui ou não para isto.

E, caminhando para a felicidade, olhamos para a Jade sob outra perspectiva, a que me traz alegria, se de alguma forma estes dois assuntos estão conectados, esta é a reflexão.

O que te faz feliz?
É a pergunta respondida através de traços e cores que ganham muitas interpretações,
imagens que podem falar mais do que frases e palavras e um papel que não comporta tudo que nos dá prazer, alegria, felicidade...

Alegria é um sentimento de contentamento, de prazer de viver, júbilo, satisfação, exultação. Nas pessoas costuma ser expresso através de sorrisos (Wikipédia)

O exercício foi despertar o sorriso no outro e a reflexão: o quanto levamos alegria aos outros? De que forma? E como isso se dá no seu dia a dia.

Uma proposta lançada: 21 dias trabalhando a visualização de uma imagem e uma lista de alegrias.
Como cada um receberá esta proposta? Quanto estaremos abertas a exercitar? Como isso reverberará em cada uma?  O que pode mudar?
Estar aberta a um exercício e tentar...

21 dias depois - o retorno
Apenas alguns depoimentos sobre este processo, se aconteceu ou não aconteceu:
Algumas pessoas que se propuseram a fazer, foram transformando a imagem da melhor forma, como sentiram-se mais a vontade, como foi o meu caso e é de grande valia! O fato de transformar a imagem visualizada já apresenta que algo se transformou.
No meu caso, a lista de alegrias passou a fazer parte do meu cotidiano, e eu já não senti mais a necessidade de escreve-las, mas todos os dias penso no assunto e lanço olhar sobre a alegria do dia, ciou-se um hábito!
O não acontecer é algo a se pensar também e de repente tentar mais uma vez. Quais foram os motivos que fizeram desistir ou nem começar? Quais foram as dificuldades?




"A alegria não está nas coisas, está em nós" (Goethe)

Fique a vontade para deixar seu comentário deixando sua dica para encontrar a alegria dentro de si.  que você recomenda?

Círculo Precioso Jade
Realizado em 22/02/2015
Escrito em 18/03/2015 (por Saphyra Cristiane Wilson)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Círculo Azurita por Jane Alves


Círculo Azurita por Jane Alves (adaptado por Saphyra)

Participaram deste encontro: Verinha, Lunnah, Gill, Thais, Jane, Silvana, Márcia, Luiza, Saphyra e pela primeira vez Cassia.

São Paulo, 07 de dezembro de 2014.

Círculo Azurita

Deparo-me com um círculo de mulheres que se encontram durante dois anos para fazerem círculos preciosos.
Observo um altar que se encontra no centro da sala de aula de dança, composto por um manto azul, uma gaiola de cobre com a porta aberta e dentro dela havia um pássaro, do lado de fora uma flor rosa, presa a uma haste. Também havia uma corrente dourada  ao redor da gaiola e uma caixa laranja.

Nas mãos da Saphyra há um bastão e ela explica o procedimento do encontro a quem nunca participou.
A própria Saphyra montou o altar, o qual era simples e extremamente simbólico, ela demonstra que a simplicidade é bem vinda.
A pedra em tese do domingo é a azurita e por esse motivo a cor azul Royal é o destaque do dia. Esta pedra está ligada ao nosso chacra frontal ligado à abertura do terceiro olho, intuição, decisões, escolhas…
A gaiola representa a liberdade ou a falta da mesma, a escolha em ficar dentro ou fora da gaiola. As correntes podem representar o aprisionamento.

O encontro teve como fundamento teórico o filósofo Jean Paul Sartre: “A liberdade é condição de vida do ser humano, o princípio do homem livre. É livre para fazer o que tiver  vontade. O homem está condenado a ser livre, condenado porque não criou a si próprio, e livre porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo que fizer.”

E por que liberdade? Somos 10%  livres.
Até que ponto somos livres para dançar?
Colocação das alunas que estavam presentes no encontro:

-  “ A corrente me mostra uma sensação de culpa, lembrando a carta do baralho cigano, o chicote.”
-“ Cada elo da corrente seria uma junção para fazermos algo unidas, a corrente junto à liberdade significa união.”
-“Ter uma gaiola com a porta aberta é ter liberdade e não saber fazer uso, o que há dentro da gaiola é conveniente, então por que sair? O que pode ter acontecido para a pessoa se colocar nesta situação, pois temos que prestar atenção e sempre ‘olhar e vigiar’.”
- “Liberdade requer coragem.”
- “A dança auxilia a nos descobrirmos e dança faz isso.”
-  “Coragem: Nos colocamos em prisões e somos coniventes e não enxergamos nosso coração.”
-.“Somos responsáveis com nossas escolhas e arcamos com as consequências. Nós escolhemos estar aqui hoje. Momento de escolha. “vou ou não vou?” Nunca devemos coloca a culpa em alguém. Temos que assumir e abrir mão de muitas coisas. O ‘falar’ também é uma escolha. Não nascemos prontos, nos construímos. Somos o que escolhemos, a soma de todas as escolhas.”

Sartre é ateu, então fica claro que estamos no comando de tudo. Vamos construindo nossa essência na existência, na história pessoal. Construímos tudo, até nossos valores.

As conclusões do grupo:
- “ Somos consequência de nossas escolhas.”
- “Nossa vida é uma escolha, somos livres, todas nossas escolhas são conscientes.”
-“Dentro da gaiola é uma zona de conforto, porque fora dela temos que enfrentar rivalidade, quando percebemos que não estamos bem, voltamos para a zona de conforto.”
-“Somos limitados pela ética.”
- “É complicado a relação com o outro, porque podemos interferir na felicidade da outra pessoa. É muito bom ter um pássaro preso na gaiola, mas para o pássaro não é bom se sentir preso.”
- “Até que ponto temos a liberdade sem prejudicar o outro? A realização implica na infelicidade do outro.”
- “em um relacionamento não dá para termos toda a liberdade. Às vezes, abrimos mão, é importante que não magoemos os outros. A liberdade mora dentro de nós.”
Obs.: De acordo com Sartre, a pessoa tem a escolha de agir como quiser.
- “ Sempre jogamos a culpa nos outros, ninguém precisa entendê-lo. Não querer magoar o outro é porque é necessário ser aceita e amada. Precisamos o tempo todo ser aceitos e também…. Do amor da outra pessoa, o que implica na nossa falta de auto estima e do amor.
- “Dane-se o que vão pensar sobre mim, se alguém me julgar louca, deixe falar, cedemos muito aos outros e depois nem sabemos de onde vem a depressão  para agradar o próximo. Ainda há ferramentas para redescobrir nossas necessidades, nos compreender e atuarmos sem pensar no quanto o outro for julgar. Devemos continuar aprendendo, mostrar-nos abertos ao mundo.
- “Na dança, o que a pessoa absorver é a escolha dela, só absorve o que tem valor para si.”
- “Escolhemos até o que queremos ouvir.”

LIBERDADE NA DANÇA:  Por quê? Qual a sua escolha?

LUNNA FALA SOBRE O ANO DE 2015: Será o ano de Marte (vermelho). No amor, será complicado, será preciso ter jogo de cintura para não estressar. Um ano para não confiar nas pessoas, é preciso escolher, ver se vale a pena, ser combativo na direção correta. Muito importante ficar atento em quem realmente é  nosso companheiro. Ano guerreiro, trará muita vitalidade, mas na direção certa. Marte quer que sejamos vitoriosos.

MOMENTO DE MEDITAÇÃO:  comandado pela Saphyra, para tomada de decisão.
No círculo precioso, as coisas acontecem de uma forma bem aberta. Não há um horário para acontecer, é flexível na escolha. Não há um roteiro para ser trabalhado. Não há um ponto a chegar, por isso não é linear.

DINÂMICA FEITA PELA LUNNA: As deusas guerreiras.
Lunna entregou um papel com uma fita, cada pessoa recebeu um referente a uma deusa. Cada integrante do círculo dançou para sua deusa, momento único e precioso.
 


E finalizando…. Esteve participando do círculo quem realmente deveria estar… 

Escrito por Jane Alves
Adaptado por Saphyra
Círculo: Dezembro 2014